25 de julho: o legado vivo das mulheres negras da América Latina e do Caribe

Carol Oliver • 23 de julho de 2025

Afroturismo como ferramenta de identidade, memória e resistência

No dia 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data foi criada em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana. Desde então, tornou-se um marco de visibilidade, reconhecimento e mobilização em torno das lutas, conquistas e potências das mulheres negras da região.

Mais do que uma data comemorativa, esse é um momento de reflexão sobre desigualdades estruturais, apagamentos históricos e os desafios enfrentados por milhões de mulheres negras nos territórios que ocupam. Ao mesmo tempo, é um convite a celebrar suas lideranças, expressões culturais, saberes ancestrais e contribuições para a transformação das sociedades em que vivem.

Na Diaspora.Black, reconhecemos que essas histórias não podem mais ser silenciadas ou marginalizadas. O turismo, quando guiado pela perspectiva afrocentrada, torna-se um instrumento de valorização dessas trajetórias. Por meio das experiências que oferecemos, buscamos visibilizar mulheres negras que são lideranças comunitárias, guardiãs da memória, empreendedoras culturais, artistas, guias e educadoras.

Como o afroturismo fortalece a identidade da mulher negra

 Viajar por territórios marcados pela presença negra é também um caminho de reconexão consigo mesma. Ao visitar quilombos, blocos afros, terreiros, comunidades e espaços de resistência cultural, mulheres negras têm a oportunidade de revisitar sua ancestralidade com orgulho e pertencimento.

O afroturismo promove experiências em que o corpo negro é acolhido, respeitado e reconhecido. Em um mundo onde o racismo e o sexismo ainda produzem exclusões cotidianas, estar em um espaço onde as narrativas negras são centrais têm um efeito profundo. Muitas mulheres compartilham como essas vivências foram capazes de curar feridas, fortalecer vínculos e ampliar horizontes.

Na Diaspora.Black, temos o privilégio de contar com mulheres negras que atuam diariamente na construção dessa missão. Neste 25 de julho, convidamos duas colaboradoras da equipe para compartilhar o que essa data representa em suas trajetórias e como se conectam com o propósito da empresa.

A voz agora é de Priscilla Souza!

DIASPORA.BLACK: O que o 25 de Julho representa para você como mulher negra?

PRISCILLA SOUZA: "O 25 de Julho representa pra mim a celebração de uma vida de muita luta e resiliência, resultado dos incessantes esforços para o reconhecimento da nossa liberdade, potencialidades e multiplicidades."

DIASPORA.BLACK: Quais experiências, memórias ou referências marcaram sua construção como mulher negra?

PRISCILLA SOUZA: "Minhas memórias mais presentes estão nas mulheres da minha família, que nunca se deixaram levar pelas dificuldades da vida, ao mesmo tempo que me incentivaram a ir além de onde elas chegaram. Por isso me dediquei a estudar e a desenvolver uma carreira que pudesse me orgulhar tanto quanto me orgulho da minha vida familiar e ter a tão sonhada independência financeira, que me permite fazer parte da primeira geração de mulheres da minha família que pode, efetivamente, fazer escolhas em todos os campos da vida."

DIASPORA.BLACK: Como o afroturismo ou o contato com culturas negras te ajudou a fortalecer sua identidade?

PRISCILLA SOUZA: "Me fortaleceu no sentido de que encontrei não só semelhanças físicas como filosofias de vida aos quais fazem sentido pra mim. O culto à natureza, o cuidado com o divino dentro de nós, a forte ligação com elementos da natureza. Também me despertou a curiosidade de saber minhas origens mais antigas, já que não tenho acesso à história de meus ancestrais antes de meus bisavós. Também desperta em mim um sentimento de pertencimento, de busca por conhecimento, identidade, pela origem das raízes que sustentam quem sou hoje e serei no futuro. Entender essas práticas, valores e símbolos é também uma forma de reconstruir uma história que me foi negada, mas que vive em mim."

DIASPORA.BLACK: De que forma seu trabalho na Diaspora.Black se relaciona com essa data e seus significados?

PRISCILLA SOUZA: "Meu trabalho aqui na Diáspora curou e cura muitas feridas sofridas ao longo de minha trajetória, principalmente em minha vida profissional. Poder exercer meu trabalho sem ser questionada ou invalidada é parte das celebrações do dia 25 de Julho. Aqui me sinto valorizada e impulsionada a melhorar a cada dia, para que as pessoas vejam que somos excelentes e bem sucedidas em qualquer coisa que nos propomos a fazer."

DIASPORA.BLACK: O que você gostaria que mais pessoas soubessem ou refletissem sobre as mulheres negras latino-americanas e caribenhas?

PRISCILLA SOUZA: "Eu acredito que as pessoas precisam refletir sobre os vários papéis que nós, mulheres negras, ocupamos na construção da sociedade desde sempre. E em tudo que já mostramos sermos capazes de fazer. Somos o ventre do mundo. Somos fortes, resilientes, nos reinventamos e vencemos toda e qualquer dificuldade. Mas somos humanas e precisamos também ser celebradas, de atenção, cuidado, sermos ouvidas em nossas necessidades e não estereotipadas e separadas em caixinhas limitantes. Precisamos de espaços onde a nossa pluralidade seja reconhecida e valorizada, onde possamos existir carregando tudo que nos constitui: nossas dores, alegrias, histórias e conquistas. Que o nosso protagonismo não seja exceção, mas regra. Que sejamos vistas não apenas pela lente da resistência, mas também pela do afeto, da criatividade e do poder transformador que carregamos. Porque ocupar é apenas o começo; queremos e merecemos florescer."

Vamos ouvir o que Sharon Conceição tem a dizer!

DIASPORA.BLACK: O que o 25 de Julho representa para você como mulher negra?

SHARON CONCEIÇÃO: "Tenho um sentimento de conexão entre mulheres negras em toda a América Latina e no Caribe. Ouvir mulheres negras da Colômbia, Argentina, Nicarágua e de outros lugares falando sobre a importância da mobilização política, cultural e social da mulher negra é motivo de grande celebração."

DIASPORA.BLACK: Quais experiências, memórias ou referências marcaram sua construção como mulher negra?

SHARON CONCEIÇÃO: "Cresci entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires, pelo que o contraste de ser a única mulher preta em uma escola, metrô, igreja ou qualquer espaço me colocou primeiro sob o olhar do outro. À medida que crescia, comecei a buscar referências de identidade, porém eram poucas e 'de fora'. Foi em uma viagem de volta para o Brasil para reencontrar a família (bem preta e numerosa) em Salvador que percebi que muito do que eu era vinha de muito antes da minha consciência e tinha tanto a ver com a minha pele. E foi com esse entendimento (sentido) que eu perceberia o mundo de forma mais fiel."

DIASPORA.BLACK: Como o afroturismo ou o contato com culturas negras te ajudou a fortalecer sua identidade?

SHARON CONCEIÇÃO: "As primeiras percepções vieram ao compartilhar viagens com outras pessoas pretas. Viajo desde muito jovem e sempre existiu um sentimento de familiaridade e cumplicidade que não me parecia óbvio a princípio, mas, à medida que adquiri mais letramento, percebi que a beleza e riqueza de cada um desses lugares eram também 'meus', o que me fez entender e desejar cada vez mais essa sensação de familiaridade."

DIASPORA.BLACK: De que forma seu trabalho na Diaspora.Black se relaciona com essa data e seus significados?

SHARON CONCEIÇÃO: "Ao mesmo tempo que é um desafio profissional e uma grande responsabilidade, também proporciona um certo descanso para a alma. É algo normal, porém não comum. É como um quilombo tecnológico! É o ancestral nos dando uma direção."

DIASPORA.BLACK: O que você gostaria que mais pessoas soubessem ou refletissem sobre as mulheres negras latino-americanas e caribenhas?

SHARON CONCEIÇÃO: "Além do Brasil, temos irmãs que falam espanhol e inglês nesse continente tão vasto, nos aguardando com experiências e conhecimentos tão ricos! A Diáspora é imensa e o mundo inteiro é nosso"

Uma data para lembrar que todas as jornadas importam

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nos lembra que todas as nossas histórias importam. Importa quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir. E importa que possamos caminhar com dignidade, segurança e liberdade para ocupar os espaços que nos foram negados.

Seguiremos firmes na construção de um turismo que celebra as raízes, promove o orgulho e apoia mulheres negras em todos os territórios. Que o 25 de julho seja todos os dias, e que cada passo seja guiado pela força das nossas ancestrais. 
Por Carol Oliver 11 de agosto de 2025
No dia 18 de novembro de 2015, a capital do Brasil foi atravessada por um rio de força, ancestralidade e luta. Cinquenta mil mulheres negras de todas as regiões do país ocuparam as ruas de Brasília em um movimento histórico: a Marcha Nacional das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e Pelo Bem Viver. Em uma só voz, diferentes sotaques, tons de pele, formas de fé, corpos e histórias reivindicaram um novo pacto civilizatório, onde a justiça, a equidade e o cuidado com a vida estejam no centro. Mais do que protesto, foi um manifesto de existência e esperança. A marcha foi guiada por um princípio poderoso chamado Bem Viver. Concebido pela ativista e engenheira agrônoma Nilma Bentes, esse conceito convida a imaginar uma sociedade onde as múltiplas existências convivam com dignidade, respeito e liberdade. Essa proposta defende uma convivência em harmonia com a natureza e com a ancestralidade que sustenta as lutas negras. Foi mais do que um ato político. Foi uma experiência de afeto coletivo e espiritualidade negra, que segue reverberando nas lutas e construções de hoje. Dez anos após a primeira edição, a Marcha volta a Brasília como um marco de memória, mobilização e esperança coletiva. Para acolher essa vivência de forma estruturada, segura e com propósito, a Diaspora.Black vai lançar um roteiro exclusivo na plataforma. A experiência contará com: Acompanhamento por guias mulheres negras Roda de conversa, formação e atividades culturais Logística organizada para participantes de diferentes regiões Espaços de cuidado, conexão e espiritualidade Mais do que um roteiro, será uma jornada afetiva e política, conectada com o que há de mais potente nas caminhadas das mulheres negras. Acesse diaspora.black e acompanhe o lançamento. Porque marchar é também viajar com propósito.
Por Carol Oliver 4 de agosto de 2025
Em parceria com o Instituto BEI, a Diaspora.Black está desenvolvendo uma jornada transformadora ao lado de mulheres quilombolas da região de Belém, no Pará. Essas mulheres integram o Programa de Qualificação para a COP 30, e a proposta é criar espaços seguros, afetivos e formativos onde possam desenvolver suas potências, fortalecer a autoestima e planejar caminhos de futuro.
Por Carol Oliver 22 de julho de 2025
Por muito tempo, o turismo no Brasil ignorou as histórias, vozes e territórios negros. Mas hoje, cada vez mais, guias turísticos negros estão assumindo o protagonismo na condução de experiências que valorizam a ancestralidade, resgatam memórias e transformam o ato de viajar em um mergulho identitário e político. Esses profissionais não apenas apresentam paisagens e monumentos. Eles recontam a história a partir de outra perspectiva. Uma perspectiva que revela o que foi apagado, silenciado ou distorcido, e que honra os passos de quem resistiu e construiu as bases culturais do país. Na Diaspora.Black, temos orgulho de caminhar ao lado de guias que atuam em quilombos, centros históricos e territórios de resistência em todo o Brasil. São mulheres e homens negros que fazem do afroturismo uma ferramenta de empoderamento, educação e valorização da cultura afro-brasileira. A seguir, conheça a trajetória da Damiana Silva, da Florencios Tours & Travel, e descubra como sua experiência está ajudando a reescrever o turismo no país.
Por Carol Oliver 17 de julho de 2025
Viajar é uma forma de se conectar com o mundo. Quando essa conexão é guiada pela ancestralidade, ela ganha profundidade, significado e senso de pertencimento. O afroturismo é uma oportunidade de enxergar o território brasileiro pelas lentes da população negra, celebrando memórias, tradições e histórias de resistência que moldaram o país. Na Diaspora.Black, você encontra experiências pensadas para fortalecer essa reconexão com a cultura negra. Nossa plataforma reúne roteiros em diferentes regiões do Brasil, conduzidos por guias especializados e comprometidos com o resgate e a valorização de territórios quilombolas, terreiros, blocos afro, rodas de samba, culinária ancestral e muito mais. Se você está planejando uma viagem afrocentrada, confira as dicas que preparamos para te ajudar a construir um roteiro com propósito.
Por Carol Oliver 3 de julho de 2025
No Brasil, o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em 3 de julho, marca uma importante mobilização por igualdade, reparação histórica e valorização da memória da população negra. Essa data é um convite à reflexão sobre os caminhos para uma sociedade mais justa, diversa e antirracista. O turismo afrocentrado tem se mostrado uma dessas ferramentas de transformação. Ao revisitar territórios marcados pela história da população negra, o afroturismo promove o reconhecimento de trajetórias que foram silenciadas e, ao mesmo tempo, fortalece a autoestima coletiva. Cada roteiro se torna uma oportunidade de reconexão com as raízes africanas, com os saberes ancestrais e com as contribuições negras que moldaram o Brasil em diversas áreas, como a religiosidade, a arte, a culinária e a arquitetura. Mais do que destinos, o turismo afrocentrado oferece experiências. Ele convida a caminhar por lugares como o Pelourinho, o Bairro da Liberdade ou Madureira , não como simples visitantes, mas como herdeiros de histórias vivas. Em cada trajeto, resgatamos memórias de resistência, celebração e pertencimento. Como destaca Carlos Humberto, CEO da Diaspora.Black: “O turismo é uma das formas mais extraordinárias de promover o conhecimento de lugares, pessoas, histórias, narrativas, e esse conhecimento parte da ideia da pessoa experimentar os lugares e esses lugares nunca mais saírem dela. E essa ferramenta é uma ferramenta poderosa de combate ao racismo. É uma ferramenta poderosa para transformar olhares e pessoas e trazer inspirações de superação de vida e da luta contra o racismo.” É nesse reencontro com a ancestralidade que nasce a potência transformadora. Ao reconhecer e valorizar a cultura negra, o afroturismo contribui para o enfrentamento do racismo estrutural e abre espaço para o protagonismo de comunidades negras em todo o país. Em um contexto em que vozes negras ainda são muitas vezes silenciadas, escolher viajar com propósito se torna também um gesto político. É afirmar que a história do Brasil é profundamente negra e merece ser celebrada com respeito, orgulho e visibilidade. Quer viver essa experiência e fortalecer essa luta com a gente? Acesse diaspora.black e conheça roteiros que celebram a negritude, a ancestralidade e a potência do nosso povo.
Por Carol Oliver 30 de junho de 2025
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Descubra 3 experiências imperdíveis de Afroturismo na Bahia com a Diaspora.Black: cultura negra, terreiros de Candomblé e sabores ancestrais.
Por Carol Oliver 30 de junho de 2025
Madureira é o novo destino afro do Rio! Cultura, economia local e experiências com propósito te esperam. Reserve com a Diaspora.Black.
Por Carol Oliver 30 de junho de 2025
Descubra roteiros de afroturismo em São Paulo com a Diaspora.Black: caminhadas históricas, cultura afro e vivência em quilombo. Reserve já!
4 de dezembro de 2024
O projeto Ocyan nas Escolas , realizado pela Diaspora.Black em parceria com a SEEDUC (Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro) e a empresa Ocyan , trouxe uma abordagem inovadora para promover a transformação das comunidades escolares. Finalizado em novembro de 2024, a iniciativa impactou 13 escolas, sendo 3 na zona portuária do Rio de Janeiro e 10 na região de Macaé, levando educação antirracista, cultura de paz e prevenção de conflitos para o cotidiano escolar. Um Chamado à Transformação Em tempos de desafios sociais e educacionais, o projeto Ocyan nas Escolas reafirma a importância de ações estruturadas e conscientes para transformar os espaços escolares. A essência do projeto reflete a força de uma educação que reconhece a ancestralidade, valoriza a diversidade e busca construir uma convivência baseada no respeito mútuo e na empatia. Os objetivos do projeto foram claros: Educação Antirracista: Incorporar práticas pedagógicas que combatem o racismo e fomentam a igualdade. Prevenção de Conflitos: Implementar diagnósticos como o Mapa de Calor, ferramenta estratégica para antecipar e mitigar conflitos. Promoção de uma Cultura de Paz: Transformar a escola em um espaço de convivência harmônica, engajando toda a comunidade escolar. Metodologia: Valores Afro-civilizatórios A base do projeto foi a metodologia dos Valores Afro-civilizatórios , desenvolvida a partir dos conceitos da Dra. Azoilda Loretto da Trindade , uma referência em práticas pedagógicas antirracistas. Essa abordagem promove reflexões profundas e ações concretas, combinando atividades lúdicas e participativas que estimulam a empatia e o engajamento coletivo. Os Valores Afro-civilizatórios não são apenas uma pedagogia; são uma forma de resgatar a ancestralidade como um guia para enfrentar os desafios do presente. Ações Realizadas A implementação do projeto envolveu uma série de atividades presenciais e online, estruturadas para atender às demandas específicas de cada escola: Mapa de Calor: Diagnóstico detalhado que identificou áreas de risco de conflito, oferecendo uma base sólida para intervenções. Oficinas Temáticas: A Cultura de Paz na Escola Mediando Conflitos na Escola Do Preconceito ao Bullying: Como evitar? Oficina de Comunicação Não Violenta Curso de Mediação de Conflitos: Capacitação de educadores e gestores para o manejo adequado de conflitos e a construção de um ambiente escolar saudável. Apresentação Cultural: Uma celebração das raízes e da ancestralidade como elementos centrais para repensar a convivência escolar. Impactos do Projeto O Ocyan nas Escolas gerou resultados expressivos: Mais de 30 iniciativas de ação mapeadas, fortalecendo práticas antirracistas e pacificadoras. 276 pessoas impactadas diretamente, entre professores, estudantes, diretores, gestores e coordenadores pedagógicos, consolidando o engajamento da comunidade escolar. Um Legado para o Futuro O sucesso do Ocyan nas Escolas demonstra o poder transformador de uma educação que valoriza a diversidade e a ancestralidade. Mais do que um projeto, essa iniciativa se consolidou como um marco para o fortalecimento da cultura de paz e da convivência inclusiva. O impacto alcançado reflete a importância de investir em metodologias que não apenas enfrentam os desafios do presente, mas também pavimentam o caminho para uma sociedade mais equitativa e justa.