Afroturismo em ação: trajetórias dos guias negros que resgatam nossa história
Carol Oliver • 22 de julho de 2025
Roteiros de resistência: os caminhos traçados por guias negros no afroturismo
Por muito tempo, o turismo no Brasil ignorou as histórias, vozes e territórios negros. Mas hoje, cada vez mais, guias turísticos negros estão assumindo o protagonismo na condução de experiências que valorizam a ancestralidade, resgatam memórias e transformam o ato de viajar em um mergulho identitário e político.
Esses profissionais não apenas apresentam paisagens e monumentos. Eles recontam a história a partir de outra perspectiva. Uma perspectiva que revela o que foi apagado, silenciado ou distorcido, e que honra os passos de quem resistiu e construiu as bases culturais do país.
Na Diaspora.Black, temos orgulho de caminhar ao lado de guias que atuam em quilombos, centros históricos e territórios de resistência em todo o Brasil. São mulheres e homens negros que fazem do afroturismo uma ferramenta de empoderamento, educação e valorização da cultura afro-brasileira.
A seguir, conheça a trajetória da Damiana Silva, da Florencios Tours & Travel, e descubra como sua experiência está ajudando a reescrever o turismo no país.

DIASPORA.BLACK: Como começou sua trajetória como guia turístico? O que te motivou a atuar com roteiros voltados à história e cultura negra?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
Minha trajetória como guia turística começou em 1994, há mais de 30 anos, em um cenário onde a representatividade negra no turismo era praticamente inexistente. Trabalhei por muito tempo para grandes operadoras no Rio de Janeiro, conduzindo grupos nacionais e internacionais pelos roteiros tradicionais da cidade.
Mas, com o passar dos anos, senti um chamado mais profundo — algo que ia além de apresentar paisagens: o desejo de contar a nossa própria história com verdade, dignidade e profundidade.
O que me motivou a criar roteiros voltados à história e cultura negra foi perceber o silenciamento
das vozes negras nos circuitos turísticos convencionais. Além disso, algo sempre me incomodou profundamente: a forma como o Rio de Janeiro era preterido por Salvador quando se tratava de afroturismo — na época ainda denominado “turismo étnico.”
Grupos afro-americanos que eu recepcionava passavam pouquíssimas noites no Rio, enquanto permaneciam o dobro ou o triplo do tempo em Salvador. Isso me entristecia — sentia que o Rio decepcionava nesse aspecto, não por falta de história, mas por falta de reconhecimento e visibilidade.
Foi então que decidi criar experiências onde nossas memórias fossem valorizadas, onde o povo negro pudesse se ver, se reconhecer e se entender como parte de uma história atlântica afro-diaspórica que também pulsa forte no Rio de Janeiro.
DIASPORA.BLACK:
Quais territórios ou experiências você conduz atualmente?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
Hoje, conduzo experiências diversas pelo Rio de Janeiro, sempre a partir de uma perspectiva
afrocentrada, que ressignifica a cidade e convida os visitantes a enxergarem o Rio para além dos cartões-postais. Nosso diferencial está justamente nisso: apresentar o Rio de Janeiro sob uma visão afroreferenciada, verdadeira e comprometida com a memória da diáspora africana.
Nosso principal produto é o Rio Little Africa Tour, um walking tour com cerca de 4 horas de duração pela região portuária, historicamente conhecida como Pequena África
desde o século XX. Esse roteiro é um dos mais bem avaliados nas plataformas internacionais como TripAdvisor
e Viator, com o selo de excelência concedido pelos próprios viajantes.
Durante o tour, visitamos entorno de sete marcos fundamentais para a história e o legado africano no Brasil entre eles: O Cais do Valongo (Patrimônio Mundial pela UNESCO), O Instituto Pretos Novos (IPN), A Pedra do Sal, O MUHCAB (Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira), As Docas
Pedro II, e Monunmento a Mercedes Batista (Largo da Prainha).
Cada uma dessas paradas guarda memórias vivas de dor, resistência, fé, resiliência, sobrevivência e celebração. São territórios que revelam o que a história oficial tentou apagar, mas que a oralidade, a presença negra e o afroturismo vêm restaurando com dignidade e potência.
Na Florencios, acreditamos profundamente que o afroturismo é uma ferramenta poderosa para a valorização da cultura negra, a promoção do respeito e a reconstrução da autoestima coletiva. ais do que roteiros turísticos, oferecemos encontros com a ancestralidade, com a história, com a
verdade — e com o povo, o verdadeiro coração do Rio de Janeiro.
DIASPORA.BLACK:
O que significa para você ser uma guia negra em territórios de resistência e ancestralidade? Como você se sente ao compartilhar essas histórias com os visitantes?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL: É um ato de afirmação, de cura e de responsabilidade ancestral. Ser uma guia negra nesses
territórios vai muito além de um trabalho — é um chamado. É um compromisso com aqueles que vieram antes de mim e não puderam contar suas próprias histórias, mas cujas vozes ainda ecoam em cada esquina da Pequena África.
Ao compartilhar essas memórias, sinto que estou reconstruindo pontes entre o passado e o presente, oferecendo não só informação, mas acolhimento e pertencimento. Para muitos visitantes — especialmente os negros — é uma chance de se reconhecerem, se reconectarem e se
orgulharem da sua herança diaspórica.
É emocionante ver nos olhos deles aquele brilho que diz: “essa história também é minha”. E, nesse momento, eu sei: não estamos apenas guiando turistas — estamos guiando almas de volta para casa.
DIASPORA.BLACK:
Você se lembra de alguma experiência marcante com um grupo ou visitante durante os roteiros? Algum momento que te emocionou ou te fez perceber o impacto do seu trabalho?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
Há muitos momentos que me marcam profundamente. Alguns visitantes se emocionam ao tocar o solo do Cais do Valongo e dizem, com lágrimas nos olhos, que ali sentiram, pela primeira vez, que haviam reencontrado seus ancestrais. Outros formam um círculo espontâneo ao redor da cova rasa com ossos calcificados no IPN e, de mãos dadas, fazem uma oração carregada de emoção, respeito e silêncio reverente.
Mas há um momento, em especial, que sempre me emociona — toda vez. É quando leio, traduzindo para o inglês, em voz alta, o trecho da escritora Carolina Maria de Jesus, gravado no alto da parede do setor arqueológico do IPN. Ali, ela descreve o 13 de maio de 1958. Um dia que, teoricamente, deveria celebrar a abolição da escravidão. No entanto, Carolina, quase 70 anos após esse marco, relata que só tinha feijão e sal para dar aos filhos. Que ela — e toda a população afrodescendente — vivia uma nova escravidão: “a escravidão chamada fome.”
Nesse instante, o silêncio entre o grupo é absoluto. As palavras de Carolina ecoam como um grito abafado da história. É impossível não lembrar de Elza Soares, e de toda uma geração de brasileiros negros renegados à miséria, à invisibilidade, à chamada "Democracia Racial" — que, na prática,
nunca existiu.
É nesse momento que tudo faz sentido. Ali, percebo com ainda mais força que o que oferecemos não é apenas um tour — é uma jornada de reconexão, de memória e de reflexão histórica. É dar voz às verdades que por tanto tempo foram silenciadas. E é por isso que sigo fazendo o que faço, com alma e propósito.
DIASPORA.BLACK:
Quais são os principais desafios de conduzir roteiros afrocentrados? E quais são as maiores conquistas e alegrias que esse trabalho te proporciona?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
Os desafios são muitos — e profundos. Ainda enfrentamos a desvalorização institucional e a
ausência de políticas públicas consistentes que reconheçam o afroturismo como uma ferramenta potente de educação, geração de renda e transformação social. É verdade que passos importantes estão sendo dados, com iniciativas da Embratur, SEBRAE e outras instituições, mas ainda estamos apenas no começo de um caminho que precisa ser fortalecido.
Também lidamos diariamente com olhares enviesados e comentários que tentam deslegitimar nosso trabalho, como se falar sobre ancestralidade, dor, resistência e negritude fosse “vitimismo” ou “mimimi”. Mas seguimos firmes — porque sabemos que nossa narrativa é necessária e verdadeira.
E é justamente por isso que as conquistas ganham um brilho ainda maior. Ver jovens negros se reconhecendo nos territórios que apresentamos, ver turistas — brasileiros e estrangeiros — emocionados e impactados pelas histórias que contamos com verdade e respeito, sentir que
estamos reconstruindo uma memória coletiva com dignidade... isso é o que me move.
É nesses momentos que percebo: estamos não apenas contando uma história — estamos fazendo história.
DIASPORA.BLACK:
Na sua visão, como o afroturismo contribui para o empoderamento da população negra e a preservação cultural?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
O afroturismo é um instrumento potente de empoderamento, reconstrução identitária e educação social. Ele permite que pessoas negras — historicamente invisibilizadas, sem heróis, referências ou pertencimento — se reconheçam como parte de uma narrativa rica, resiliente e profundamente criativa.
Mais do que turismo, é um ato político, social e afetivo. É também didático: um verdadeiro letramento racial. Cada roteiro é uma aula viva de história e humanidade. E o mais bonito é que ninguém sai indiferente
— seja o visitante branco ou negro, todos são convidados a refletir sobre
o Brasil que fomos, o que ainda somos e o que podemos ser.
O afroturismo também fortalece uma rede inteira de profissionais: empreendedores, artistas, guias e agentes que conduzem experiências com alma, responsabilidade e verdade. É geração de renda, sim — mas também é geração de autoestima coletiva.
É valorização de um patrimônio antes apagado, agora preservado pela oralidade, pela vivência epela emoção. O afroturismo nos devolve o direito de existir com orgulho, memória e consciência.
DIASPORA.BLACK:
O que você gostaria que mais pessoas soubessem sobre os territórios que você apresenta? Existe alguma mensagem que sempre faz questão de passar nos seus roteiros?
DAMIANA SILVA | FLORENCIOS TOURS & TRAVEL:
Gostaria que as pessoas compreendessem que os territórios que apresentamos não são apenas
“lugares históricos” congelados no tempo, tampouco cenários turísticos a serem explorados por oportunismo. Não se trata de surfar na “moda do afroturismo” com roteiros vazios de propósito, criados sem compromisso histórico, cultural ou emocional.
São espaços vivos, pulsantes, atravessados por memórias e por comunidades negras que resistem todos os dias. É preciso respeitar essa potência e entender que cada pedra, cada rua, cada símbolo carrega séculos de dor, luta, criatividade e reinvenção.
Sempre faço questão de lembrar que conhecer a história negra do Brasil é essencial para compreender o país em sua totalidade
— até porque sem o sangue, o suor, a cultura e a espiritualidade dos povos africanos e afrodescendentes, simplesmente não existiria o Brasil.
Minha mensagem é clara e constante:
Nossa história importa. Nossa cultura é rica. E é hora de ocupá-la com orgulho, respeito e consciência.
Por isso, seguimos firmes no nosso propósito:
Connecting Cultures, Creating Memories.
(Conectando Culturas, Criando Memórias.)
Turismo como instrumento de memória e futuro
Mais do que uma atividade econômica, o turismo afrocentrado é um caminho de reconexão com a história, com a identidade e com as lutas do povo negro. Ao visitar locais como o Cais do Valongo no Rio de Janeiro, os largos e terreiros de Salvador, ou comunidades quilombolas no interior do país, os visitantes têm a chance de conhecer outra narrativa. Uma que fala de dor, mas também de orgulho, resistência, espiritualidade e criação coletiva.
Os guias entrevistados mostram que o afroturismo é, ao mesmo tempo, denúncia e celebração. É educação, é pertencimento, é a possibilidade de existir com dignidade em espaços que antes negavam ou inviabilizavam a presença negra.
Quer viver essa experiência?
Acesse agora a plataforma diaspora.black
e explore os roteiros guiados por profissionais negros em todo o Brasil. Cada passeio é um convite à escuta, ao aprendizado e à valorização de nossas raízes.
Se você não encontrou o roteiro que procura, entre em contato com a gente. Podemos indicar experiências personalizadas ou criar novas rotas junto aos nossos parceiros locais.
Venha conhecer o Brasil a partir da nossa história. Com orgulho, com memória e afeto.

O ABAV MeetingSP, evento exclusivo para proprietários de agências associadas da Abav-SP e Aviesp, contou com um painel dedicado às viagens de alto padrão, que evidenciou o conceito de luxo, afastando-se dos símbolos tradicionais, como hotéis cinco estrelas ou serviços padronizados. O foco será experiências verdadeiramente únicas, personalizadas e culturalmente significativas. Essa evolução coloca o agente de viagens no centro da criação de valor, como curador de vivências que conectam viajantes às histórias e realidades dos destinos. Dados reforçam que esse movimento não é apenas uma tendência pontual, mas uma transformação global do mercado. O mercado global de viagens de luxo movimentou cerca de US$ 1,48 trilhão em 2024 e deve alcançar US$ 2,36 trilhões até 2030, crescendo mais de 8% ao ano. A demanda por personalização, autenticidade, bem-estar, sustentabilidade e experiências culturais profundas segue em alta. O luxo está cada vez menos sobre ostentação e cada vez mais sobre transformação. No Brasil e na América Latina, a atenção ao segmento tem aumentado: o Anuário ILTM & PANROTAS Annual Luxury Travel Report 2026, lançado durante a ILTM Cannes, apresenta um panorama aprofundado do setor, com análises econômicas, tendências e a confirmação de que o mercado latino-americano continua em expansão e com grande potencial. O que isso tem a ver com a Diaspora.Black? Tudo. Há quase uma década, a Diaspora.Black se dedica justamente ao tipo de experiência que o novo luxo busca: vivências culturais profundas, narrativas com significado, encontros reais com histórias e territórios, e um cuidado extremo com curadoria humana e impacto social positivo. Somos especialistas em experiências afrocentradas, condução responsável, imersão cultural e turismo que transforma — pilares que hoje são exatamente aquilo que o segmento de luxo procura entregar aos seus viajantes mais exigentes. Conheça dois exemplos de experiência que entregamos: 1. Tradição e Beleza Natural Amazônicas – Ilha de Cotijuba (PA) Uma vivência que combina natureza exuberante, patrimônio cultural e impacto social real. Organizada por mulheres anfitriãs da ilha, essa experiência apresenta projetos comunitários ligados à produção de cosméticos naturais, biojoias, papel artesanal e Turismo de Base Comunitária. O viajante vivencia gastronomia amazônica, oficinas artesanais, trilhas ecológicas, experiências culturais como o Carimbó Raiz e momentos de contemplação em praias de águas tranquilas. Luxo aqui é conexão, autenticidade e pertencimento. Saiba mais 2. Tour Pequena África – Rio de Janeiro (RJ) Uma jornada pela história viva da formação negra do Brasil. O roteiro percorre lugares de memória fundamentais, como o Cais do Valongo, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e o Quilombo da Pedra do Sal, berço do samba e símbolo de resistência cultural. É uma experiência guiada por especialistas em história afro-brasileira que oferece profundidade, significado e uma compreensão transformadora da cidade. Luxo aqui é conhecimento, ancestralidade e acesso a narrativas que não se encontram nos roteiros tradicionais. Saiba mais Por isso, a pergunta é simples: se o mercado está caminhando para um luxo mais humano, autêntico e conectado, por que apostar apenas em modelos tradicionais? Sua agência pode se preparar para o futuro fazendo parceria com quem trabalha esse tipo de experiência há anos no Brasil e no mundo. O próximo passo do turismo de luxo passa pela cultura, pela diversidade e pelas histórias que não cabem em fotos. E a Diaspora.Black está pronta para construir isso com você. Clique aqui para se tornar uma agência parceira Fonte: Panrotas, Hotel Agio, MS Square Consultancy

O Rio de Janeiro é reconhecido mundialmente por protagonizar o maior espetáculo a céu aberto do planeta: o Carnaval. Mas, para além das luzes e da avenida, existe uma história que poucas empresas e agências conhecem — a festa nasce nos territórios negros, nas comunidades, nos bastidores e nas raízes que moldaram a identidade cultural brasileira. Como referência em Afroturismo, a Diaspora.Black convida empresas, agências de viagem e operadores de turismo a ampliarem seus portfólios com experiências que unem Carnaval, cultura afro-brasileira, impacto positivo e vivências transformadoras. Em 2026, nossos roteiros estão ainda mais completos para atender grupos corporativos, organizações, viajantes internacionais e equipes que buscam uma viagem com propósito. Confira quatro experiências exclusivas, desenvolvidas com curadoria especializada, para que você ofereça um Carnaval inesquecível antes, durante e depois da folia. 1 — Carnaval Experience Uma imersão de 4 horas nos bastidores do Carnaval, onde fantasias, carros alegóricos e grandes narrativas ganham vida. Ideal para grupos que desejam compreender o processo criativo que movimenta comunidades e preserva a tradição do samba. Destaques da experiência: Visita aos bastidores da criação carnavalesca Possibilidade de vestir fantasias originais Fotos, dança e interação com o universo do samba Perfeito para grupos corporativos, equipes de marketing, incentivos e times Uma vivência instagramável, artesanal e memorável. Saiba mais 2 — Experiência noturna em escola de samba carioca (Portela ou Salgueiro) Com guia credenciado pelo Ministério do Turismo e transporte incluído. A Diaspora.Black oferece duas vivências que revelam a força da cultura carioca, cada uma em um território histórico fundamental. Sextas-feiras — Portela Fundada em 1923, a Portela é a Majestade do Samba e a maior campeã do Carnaval. Situada num território negro fundamental para o período pós-abolição, entrega uma experiência rica em memória e autenticidade. O grupo vivencia: Visita quadra histórica da Portela Contato com a comunidade local Um ensaio tradicional e emocionante A força cultural de Madureira Sábados — Salgueiro Vibrante, popular e reconhecido por enredos afrocêntricos, o Salgueiro entrega uma noite enérgica e inesquecível. A experiência inclui: Show de pagode de abertura Bateria ao vivo com presença da rainha Performances de dançarinos profissionais Vivência do ensaio oficial rumo ao Carnaval Saiba mais 3 — Afro-Samba, Raízes e Cultura Uma experiência completa para quem deseja compreender a história do Rio sob a perspectiva afro-brasileira, reunindo cultura, gastronomia, música e memória. O tour inicia pela Pequena África, passando por: Pedra do Sal Mural Etnias Praça Mauá MAR Museu do Amanhã Cais do Valongo (Patrimônio Mundial da UNESCO) Opcional: Cidade do Samba Na segunda etapa, o grupo mergulha na gastronomia afro-brasileira e no protagonismo da mulher negra, com uma pausa histórica e saborosa que inclui mini aula de samba e até duas vivências, como shows, rodas de samba, Rio Scenarium ou bares tradicionais. Para fechar, um evento cultural com música e samba aprofunda histórias, letras e personagens que marcaram a cidade. Uma experiência sofisticada, impactante e ideal para executivos, equipes corporativas e viajantes internacionais. Saiba mais 4 — Rota do Samba Carioca Um percurso por territórios fundamentais da memória afro-carioca, conectando espaços de resistência, criação e ancestralidade. A rota inclui Pedra do Sal, barracões, quadras de escolas de samba, museus e bares onde o ritmo pulsa diariamente — uma imersão profunda nos valores civilizatórios africanos e na força das comunidades que mantêm o samba vivo. Trata-se de um roteiro sustentável que fortalece a economia local e oferece uma experiência autêntica, consciente e cheia de significado. Saiba mais Por que empresas e agências devem incluir Afroturismo no Carnaval 2026? ✔ Crescente demanda por experiências culturais autênticas ✔ Diferenciação real de portfólio com vivências exclusivas ✔ Turismo responsável baseado em impacto positivo ✔ Narrativas que conectam marcas à diversidade e inclusão ✔ Ideal para grupos corporativos, incentivos, intercâmbios e turismo internacional Como especialistas em Afroturismo, a Diaspora.Black garante curadoria qualificada, segurança operacional, produção cuidadosa e guias certificados — entregando experiências culturalmente responsáveis, emocionantes e impossíveis de replicar. Em 2026, ofereça um Carnaval inesquecível! Quer incluir esses produtos na sua agência? Precisa de um roteiro exclusivo para a sua empresa? Deseja criar uma operação especial para grupos no Carnaval? Fale com nosso time Ainda não é uma agência parceira? Clique aqui e faça seu pré-cadastro

Por Carlos Humberto, CEO da Diaspora.Black Toda viagem é uma forma de narrativa. Quando escolhemos um destino, estamos escolhendo também qual história queremos ouvir e quais histórias continuaremos a silenciar. O turismo não é neutro. Ele molda imaginários, define o que é digno de ser lembrado e quem é digno de ser visto. No Brasil, país onde mais da metade da população se reconhece como negra, ainda é recente o reconhecimento de que nossas rotas turísticas também precisam falar sobre ancestralidade, resistência e identidade. Cada roteiro afrocentrado é, antes de tudo, um gesto político. Ele devolve às comunidades negras o direito de narrar suas próprias histórias. O que antes era contado por olhares externos e distantes, hoje é vivido e compartilhado por quem pertence a esses territórios. As visitas a quilombos, terreiros, circuitos culturais e lugares de memória não são apenas experiências turísticas: são reencontros com a verdade, com a dignidade e com o pertencimento. Os dados da pesquisa Mapeamento Nacional do Afroturismo, revelam um setor em crescimento e cheio de propósito. Metade das iniciativas mapeadas tem menos de cinco anos, reflexo de um movimento recente de profissionalização e engajamento identitário. Essas experiências estão presentes em todas as regiões do Brasil, com maior concentração no Sudeste (38%) e no Nordeste (28%), e com destaque para a Bahia, o Rio de Janeiro e São Paulo, onde o afroturismo se conecta à história viva de cada território. O impacto é real. As experiências geram renda e emprego em 40% das comunidades participantes, fortalecem o orgulho da identidade negra e impulsionam economias locais baseadas na cultura, na gastronomia e na arte. Em um país onde o turismo convencional muitas vezes ignora as periferias, os quilombos e as comunidades tradicionais, o afroturismo faz o caminho inverso, ele leva o visitante a esses lugares, de forma respeitosa, educativa e transformadora. Há, no entanto, um desafio que ultrapassa o econômico. O estudo aponta o racismo e a invisibilidade como as principais barreiras para o crescimento do setor. Faltam políticas públicas, campanhas de divulgação e reconhecimento institucional que enxerguem o afroturismo não como nicho, mas como estratégia de desenvolvimento sustentável e de afirmação de cidadania. O turismo, quando enxerga todas as suas vozes, tem poder de reparação. O Brasil precisa compreender que recontar sua história também é tarefa econômica. Cada roteiro afro-brasileiro é uma lição de diversidade, cada visita a um território negro é uma aula de história que as escolas não contaram. O turismo pode e deve ser uma política de memória, um instrumento para reconstruir a autoestima coletiva e para mostrar ao mundo um país que não nega suas raízes africanas, mas as reconhece como fonte de riqueza e identidade. O afroturismo não é sobre o passado, é sobre futuro. É sobre construir um Brasil que se reconhece em sua pluralidade e que transforma cultura em potência. Quando uma mulher negra conduz um grupo por um território ancestral, ela não está apenas guiando turistas. Está guiando o país em direção à sua própria verdade. * Carlos Humberto Silva, nosso fundador e CEO da Diaspora.Black. Com mais de 22 anos de atuação nacional e internacional na promoção dos Direitos Humanos, é especialista em igualdade racial, políticas públicas e combate ao racismo. Foi bolsista da Fulbright e do Rockefeller Center for Latin American Studies, em Harvard, além da PUC-Rio, e tem trajetória reconhecida por liderar projetos de impacto social em organizações como Fundação Roberto Marinho e Fundação Vale. Pesquisador nas áreas de territorialidade negra, desigualdades socioespaciais e cultura afro-brasileira, é conselheiro do Prêmio Empreendedor Social da Folha de S.Paulo e já ministrou palestras em instituições como Harvard University, UNAM, Universidad Nacional de La Plata e diversas universidades brasileiras.The body content of your post goes here. To edit this text, click on it and delete this default text and start typing your own or paste your own from a different source. Imagem do Tour Pequena África 7/05/25

De 13 a 16 de novembro, o Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do Black Travel Summit na América do Sul, um dos encontros mais potentes da diáspora para quem entende que cultura, diversidade e inovação caminham juntas na transformação da indústria global de viagens. A Diaspora.Black esteve presente em dois papéis essenciais: no apoio à produção do evento e na participação ativa da programação e do espaço de negócios, fortalecendo diálogos que conectam legado, identidade e futuro. Foram mais de 200 profissionais de diversos países reunidos para discutir inclusão, diversidade e a força da cultura afro na construção de novos caminhos para o turismo global. O que é o Black Travel Summit A Black Travel Summit é um encontro anual que celebra e impulsiona a atuação de criadores, empreendedores, profissionais e investidores negros do setor de viagens. É um espaço onde grandes vozes negras moldam tendências, ampliam narrativas e reafirmam a potência da diáspora africana como protagonista do presente e do futuro do turismo. A edição brasileira aconteceu durante o Mês da Consciência Negra e reuniu uma equipe global que reflete a pluralidade da diáspora: negros caribenhos, africanos, afro-americanos, afro-latinos e negros expatriados. Durante quatro dias, os participantes mergulharam em temas essenciais para o setor, como cultura negra em viagens, representatividade, capacitação profissional, conexões entre empresas negras e grandes marcas e novos caminhos de carreira e renda no turismo. A participação da Diaspora.Black Nossa presença no Black Travel Summit mostra o compromisso de fortalecer pontes entre cultura, território e mercado. Atuamos na produção com apoio à curadoria de atrações, logística, seguros, tradução e articulação com fornecedores, criando bases para que cada vivência acontecesse com qualidade e respeito às histórias compartilhadas. Também estivemos no evento com um stand de relacionamento e negócios, falando com empresas, destinos, criadores e organizações que buscam desenvolver experiências alinhadas ao afroturismo, à inovação e ao impacto social. Cada conversa, cada encontro, cada troca reafirmou o quanto o legado da diáspora inspira caminhos mais inclusivos e transformadores para o setor. Por que este encontro importa O Black Travel Summit reforça uma verdade que guia nosso trabalho: quando histórias negras são valorizadas, o turismo se torna mais plural, competitivo e conectado com a realidade do mundo. O que nasce desse encontro não é apenas tendência, mas visão de futuro. Diaspora.Black: conectando caminhos para o amanhã do afroturismo A participação no Summit reafirma nossa missão de aproximar marcas, profissionais e territórios da diáspora global, criando rotas de inovação e pertencimento que atravessam culturas e continentes. Quer fortalecer o seu evento com curadoria especializada e culturalmente relevante? Conte com a Diaspora.Black.

A Diaspora.Black foi destaque na matéria do Correio da Manha Brasil , sobre a expansão de novas rotas turísticas voltadas para o afroturismo e a valorização da ancestralidade cultural do samba. A reportagem evidencia como o roteiro vem transformando o turismo carioca ao conectar visitantes com a história viva das comunidades negras e com o legado imaterial do samba. Novas rotas celebram a ancestralidade e fortalecem o turismo afro no Brasil O turismo brasileiro está em plena transformação. Novas rotas culturais vêm ampliando as possibilidades de vivências autênticas e conectadas às raízes da nossa história. Entre elas, destaca-se a Rota do Samba, um roteiro que celebra a ancestralidade do povo negro e valoriza os territórios que deram origem a um dos maiores símbolos culturais do país. Diaspora.Black como curadora da Rota do Samba Com curadoria da Diaspora.Black em parceria com o grupo Guiadas Urbanas, a Rota do Samba tem se consolidado como uma experiência essencial para quem deseja mergulhar nas origens, histórias e resistências do samba carioca. Essa curadoria reflete o nosso compromisso em mapear roteiros afroturísticos, fomentar o potencial das comunidades locais e valorizar suas riquezas inestimáveis em história, cultura, gastronomia e saberes ancestrais. A iniciativa também fortalece o ecossistema do turismo sustentável e inclusivo, ao conectar visitantes com guias locais, artistas, sambistas e empreendedores de territórios de grande relevância histórica como a Pedra do Sal, o Museu do Samba e os bastidores das escolas de samba. A experiência propõe uma imersão cultural completa, com narrativa histórica, visita a locai s emblemáticos, acompanhamento de guias credenciados e um olhar sensível sobre a herança africana que moldou o Rio de Janeiro. Mais do que um passeio, a Rota do Samba é um convite à reconexão com a identidade e à valorização de trajetórias coletivas que mantêm viva a chama do samba e da resistência negra nas cidades brasileiras. Uma oportunidade para agências e viajantes Esse crescimento na procura por passeios autênticos no Rio de Janeiro, abre caminho para que agências de viagem e operadoras de turismo ampliem seu portfólio com experiências transformadoras que unem propósito e vivência cultural. Ao incluir roteiros como a Rota do Samba em suas ofertas, as agências fortalecem o afroturismo e contribuem para o desenvolvimento de uma economia mais diversa e representativa , onde cada viagem se torna uma ponte de aprendizado, troca e pertencimento. Viva o samba, viva a ancestralidade A Rota do Samba é mais que uma experiência turística — é uma jornada pela ancestralidade do Brasil, pela potência criativa de suas comunidades e pela memória viva do nosso povo. Agências de viagem, ofereçam essa experiência transformadora aos seus clientes e ajudem a fortalecer o turismo afro-brasileiro: Rota do Samba Carioca

Salvador é, inegavelmente, o coração afro-brasileiro do país. E para celebrar essa potência, a capital baiana se transforma, anualmente, na "Salvador Capital Afro" , um programa com uma intensa programação cultural com foco especial neste mês de novembro, que marca o Dia da Consciência Negra. O evento O Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura de Salvador que visa promover um amplo conjunto de atividades culturais, artísticas e econômicas, destacando a força da cultura negra e a valorização da ancestralidade africana na cidade. Programação Imperdível A celebração de 2025 se estende por 40 dias, com mais de 50 atividades gratuitas, transformando Salvador em um palco vibrante da cultura afro-brasileira. Show com a Orquestra Afro Sinfônica, Festival de Música e Arte do Olodum, Show especial de Léo Santana e Caminhada do Samba são algumas das atrações previstas. Programação completa aqui Oportunidades para o trade de turismo Para as agências de viagens e operadores de turismo, o período é ideal para montar pacotes e grupos temáticos voltados ao afroturismo, à cultura e à música. Durante 40 dias, a cidade oferece mais de 50 atrações gratuitas, um cenário perfeito para enriquecer roteiros, fidelizar clientes e atrair novos públicos interessados em vivências culturais autênticas. Experiências exclusivas da Diaspora.Black A Diaspora.Black é referência em afroturismo e experiências culturais e oferece pacotes e roteiros que podem ser revendidos ou adaptados por agências parceiras. São experiências ideais para grupos, incentivos corporativos e roteiros personalizados que unem história, ancestralidade e celebração. Imersão Afropunk Pacote completo para vivenciar o maior festival de cultura negra do mundo, com: Hospedagem confortável e bem localizada; Transporte organizado; Roteiro de experiências afrocentradas; Passeio náutico pela Baía de Todos os Santos com gastronomia baiana; Acompanhamento de guias especializados. Ofereça essa imersão Experiências que fazem parte do pacote Afropunk ou podem ser adicionadas aos seus roteiros: By Night Santo Antônio Além do Carmo Tour noturno pelo bairro mais boêmio de Salvador, com jantar típico e vista para a Baía de Todos os Santos. Ideal para grupos que valorizam cultura e gastronomia. Saiba mais aqui Walktour Afro – História e Resistência a Céu Aberto Caminhada guiada pelos marcos da resistência negra, como Pelourinho, Rosário dos Pretos e Casa do Benin. Uma vivência educativa e transformadora. Confira aqui Rota dos Orixás Percurso espiritual e cultural pelos espaços sagrados das religiões de matriz africana, como a Casa de Yemanjá e o Dique dos Orixás. Disponível também para roteiros personalizados de grupos. Reserve aqui Afrobarco – A Festa da Diaspora no Mar Experiência única pela Baía de Todos os Santos com DJ, drinks e pôr do sol. Perfeito para grupos que buscam celebrar com estilo. Mais informações aqui Tour Capoeirístico – História Viva da Capoeira Imersão guiada por mestres e pesquisadores, visitando locais emblemáticos dessa arte símbolo da resistência afro-brasileira. Veja detalhes aqui Tours em Salvador Além da imersão no Afropunk, a Diaspora.Black oferece outros tours em Salvador que você pode incluir em seus roteiros. Veja aqui! Por que vender o Salvador Capital Afro com a Diaspora.Black Experiências originais com curadoria afrocentrada. Parcerias seguras para receptivo e operação local. Flexibilidade para criação de pacotes personalizados. Apoio comercial para grupos e incentivos. Transforme o Salvador Capital Afro 2025 em uma oportunidade de negócios e de conexão com a cultura afro-brasileira. Entre em contato com nossa equipe e saiba como incluir essas experiências no seu portfólio: (11) 96627-8171.

O afroturismo está ganhando espaço no cenário global e o Brasil desponta como um dos destinos mais promissores para viajantes que buscam experiências ligadas à cultura negra, à ancestralidade e ao pertencimento. Mais do que um movimento interno, o afroturismo brasileiro começa a se consolidar como referência internacional, ampliando seu alcance e fortalecendo a imagem do país como polo de diversidade e inovação cultural. Nos últimos anos, o Brasil tem intensificado ações de promoção internacional do afroturismo. Um exemplo disso é o workshop “Trilhas do Afroturismo Internacional”, promovido pela Embratur em parceria com a CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe). O encontro reuniu afroempreendedores, agentes de turismo e especialistas para capacitação em storytelling e marketing internacional, ferramentas essenciais para posicionar os roteiros afroturísticos brasileiros em escala mundial. Esse movimento conecta o país a uma tendência global que já vem se consolidando em destinos como Estados Unidos, Caribe e países africanos, onde o turismo negro é não apenas um setor econômico relevante, mas também uma forma de reconhecimento e valorização da história e da identidade afrodescendente. A riqueza cultural do Brasil é um ativo único para a internacionalização do afroturismo. O país reúne manifestações diversas, desde os quilombos até expressões artísticas urbanas, passando por festas religiosas, culinária, danças e saberes ancestrais que revelam a pluralidade da experiência negra no território. Colocar essa diversidade em diálogo com o mundo significa não apenas ampliar a visibilidade, mas também reposicionar o Brasil como referência estratégica para o turismo negro internacional, fortalecendo o protagonismo das comunidades que mantêm viva essa herança cultural. O fortalecimento do afroturismo internacional passa, sobretudo, pelo protagonismo de a froempreendedores e lideranças negras que têm atuado na criação de experiências autênticas e transformadoras. Ao participar de eventos globais e estabelecer conexões internacionais, essas lideranças levam consigo não apenas seus negócios, mas também a potência de comunidades inteiras. Nesse cenário, a Diáspora.Black tem atuado de forma consistente para consolidar o Brasil na rota mundial do afroturismo. Ao lado de parceiros institucionais e empreendedores locais, trabalha para ampliar a oferta de experiências, dar visibilidade à cultura afro-brasileira e promover uma rede global de turismo mais justa e representativa. O afroturismo brasileiro não é apenas uma tendência, mas um movimento em expansão que dialoga com demandas globais por diversidade, equidade e inclusão. Ao valorizar a ancestralidade e promover a sustentabilidade cultural, o Brasil se posiciona como destino emergente e estratégico no turismo negro mundial.

Viajar nunca é apenas sobre sair de um lugar e chegar a outro: é também sobre os caminhos internos que percorremos. Os roteiros afrocentrados da Diaspora.Black, criados por pessoas negras para pessoas negras, ampliam essa experiência ao trazer pertencimento, autocuidado e fortalecimento da saúde mental. Quando a viagem é guiada por narrativas que reconhecem nossa identidade, tudo se transforma. Ao visitar territórios que valorizam a memória negra, o viajante se vê refletido em histórias, símbolos e práticas culturais. Essa representatividade gera bem-estar emocional, pois oferece espaços de validação onde não é necessário se explicar, apenas existir e desfrutar. Ambientes de acolhimento e reconhecimento reduzem o estresse e fortalecem a autoestima. Nos roteiros afrocentrados, o contato com música, dança, espiritualidade e culinária se torna também uma prática de saúde mental. São experiências que nutrem corpo e mente, criando conexões profundas com a ancestralidade. Além disso, o turismo negro valoriza territórios e empreendedores locais, promovendo encontros que vão além da relação entre cliente e prestador de serviço. Cada experiência se transforma em troca, aprendizado e apoio mútuo, fortalecendo redes de afeto e pertencimento que impactam diretamente o bem-estar individual e coletivo. Mais do que lazer, viajar nesses roteiros é uma prática de resistência. É ocupar espaços historicamente invisibilizados e ressignificá-los a partir de novas perspectivas. Ao descansar, celebrar e se conectar com nossa história, cultivamos saúde mental e projetamos futuros mais justos e equilibrados.

O afroturismo é muito mais do que uma forma de viajar. Ele representa uma oportunidade de valorizar culturas ancestrais e, ao mesmo tempo, promover a preservação ambiental em territórios historicamente vinculados à resistência negra. Quando aliado a práticas sustentáveis, torna-se uma ferramenta poderosa de desenvolvimento comunitário, educação e conexão entre visitantes e anfitriões.

O afroturismo, ou turismo comunitário afrocentrado, vai muito além do lazer. Ele é uma poderosa estratégia de empoderamento econômico, valorização cultural e fortalecimento de lideranças negras locais. Essa forma de turismo permite que comunidades negras se tornem protagonistas de suas narrativas, gerando renda e visibilidade a partir da própria cultura.

