O turismo de luxo está mudando. Sua agência está preparada?

Jaqueline Santos • 12 de dezembro de 2025
O ABAV MeetingSP, evento exclusivo para proprietários de agências associadas da Abav-SP e Aviesp, contou com um painel dedicado às viagens de alto padrão, que evidenciou o conceito de luxo, afastando-se dos símbolos tradicionais, como hotéis cinco estrelas ou serviços padronizados. O foco será experiências verdadeiramente únicas, personalizadas e culturalmente significativas. Essa evolução coloca o agente de viagens no centro da criação de valor, como curador de vivências que conectam viajantes às histórias e realidades dos destinos.

Dados reforçam que esse movimento não é apenas uma tendência pontual, mas uma transformação global do mercado.

O mercado global de viagens de luxo movimentou cerca de US$ 1,48 trilhão em 2024 e deve alcançar US$ 2,36 trilhões até 2030, crescendo mais de 8% ao ano. A demanda por personalização, autenticidade, bem-estar, sustentabilidade e experiências culturais profundas segue em alta. O luxo está cada vez menos sobre ostentação e cada vez mais sobre transformação.

No Brasil e na América Latina, a atenção ao segmento tem aumentado: o Anuário ILTM & PANROTAS Annual Luxury Travel Report 2026, lançado durante a ILTM Cannes, apresenta um panorama aprofundado do setor, com análises econômicas, tendências e a confirmação de que o mercado latino-americano continua em expansão e com grande potencial. 

O que isso tem a ver com a Diaspora.Black? Tudo.

Há quase uma década, a Diaspora.Black se dedica justamente ao tipo de experiência que o novo luxo busca: vivências culturais profundas, narrativas com significado, encontros reais com histórias e territórios, e um cuidado extremo com curadoria humana e impacto social positivo.

Somos especialistas em experiências afrocentradas, condução responsável, imersão cultural e turismo que transforma — pilares que hoje são exatamente aquilo que o segmento de luxo procura entregar aos seus viajantes mais exigentes.

Conheça dois exemplos de experiência que entregamos:

1. Tradição e Beleza Natural Amazônicas – Ilha de Cotijuba (PA)

Uma vivência que combina natureza exuberante, patrimônio cultural e impacto social real. Organizada por mulheres anfitriãs da ilha, essa experiência apresenta projetos comunitários ligados à produção de cosméticos naturais, biojoias, papel artesanal e Turismo de Base Comunitária. O viajante vivencia gastronomia amazônica, oficinas artesanais, trilhas ecológicas, experiências culturais como o Carimbó Raiz e momentos de contemplação em praias de águas tranquilas. Luxo aqui é conexão, autenticidade e pertencimento.

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2. Tour Pequena África – Rio de Janeiro (RJ)

Uma jornada pela história viva da formação negra do Brasil. O roteiro percorre lugares de memória fundamentais, como o Cais do Valongo, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e o Quilombo da Pedra do Sal, berço do samba e símbolo de resistência cultural. É uma experiência guiada por especialistas em história afro-brasileira que oferece profundidade, significado e uma compreensão transformadora da cidade. Luxo aqui é conhecimento, ancestralidade e acesso a narrativas que não se encontram nos roteiros tradicionais.

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Por isso, a pergunta é simples: se o mercado está caminhando para um luxo mais humano, autêntico e conectado, por que apostar apenas em modelos tradicionais? Sua agência pode se preparar para o futuro fazendo parceria com quem trabalha esse tipo de experiência há anos no Brasil e no mundo.

O próximo passo do turismo de luxo passa pela cultura, pela diversidade e pelas histórias que não cabem em fotos. E a Diaspora.Black está pronta para construir isso com você. 


Fonte: Panrotas, Hotel Agio, MS Square Consultancy
Por Jaqueline Santos 11 de dezembro de 2025
O Rio de Janeiro é reconhecido mundialmente por protagonizar o maior espetáculo a céu aberto do planeta: o Carnaval. Mas, para além das luzes e da avenida, existe uma história que poucas empresas e agências conhecem — a festa nasce nos territórios negros, nas comunidades, nos bastidores e nas raízes que moldaram a identidade cultural brasileira. Como referência em Afroturismo, a Diaspora.Black convida empresas, agências de viagem e operadores de turismo a ampliarem seus portfólios com experiências que unem Carnaval, cultura afro-brasileira, impacto positivo e vivências transformadoras. Em 2026, nossos roteiros estão ainda mais completos para atender grupos corporativos, organizações, viajantes internacionais e equipes que buscam uma viagem com propósito. Confira quatro experiências exclusivas, desenvolvidas com curadoria especializada, para que você ofereça um Carnaval inesquecível antes, durante e depois da folia. 1 — Carnaval Experience Uma imersão de 4 horas nos bastidores do Carnaval, onde fantasias, carros alegóricos e grandes narrativas ganham vida. Ideal para grupos que desejam compreender o processo criativo que movimenta comunidades e preserva a tradição do samba. Destaques da experiência: Visita aos bastidores da criação carnavalesca Possibilidade de vestir fantasias originais Fotos, dança e interação com o universo do samba Perfeito para grupos corporativos, equipes de marketing, incentivos e times Uma vivência instagramável, artesanal e memorável. Saiba mais 2 — Experiência noturna em escola de samba carioca (Portela ou Salgueiro) Com guia credenciado pelo Ministério do Turismo e transporte incluído. A Diaspora.Black oferece duas vivências que revelam a força da cultura carioca, cada uma em um território histórico fundamental. Sextas-feiras — Portela Fundada em 1923, a Portela é a Majestade do Samba e a maior campeã do Carnaval. Situada num território negro fundamental para o período pós-abolição, entrega uma experiência rica em memória e autenticidade. O grupo vivencia: Visita quadra histórica da Portela Contato com a comunidade local Um ensaio tradicional e emocionante A força cultural de Madureira Sábados — Salgueiro Vibrante, popular e reconhecido por enredos afrocêntricos, o Salgueiro entrega uma noite enérgica e inesquecível. A experiência inclui: Show de pagode de abertura Bateria ao vivo com presença da rainha Performances de dançarinos profissionais Vivência do ensaio oficial rumo ao Carnaval Saiba mais 3 — Afro-Samba, Raízes e Cultura Uma experiência completa para quem deseja compreender a história do Rio sob a perspectiva afro-brasileira, reunindo cultura, gastronomia, música e memória. O tour inicia pela Pequena África, passando por: Pedra do Sal Mural Etnias Praça Mauá MAR Museu do Amanhã Cais do Valongo (Patrimônio Mundial da UNESCO) Opcional: Cidade do Samba Na segunda etapa, o grupo mergulha na gastronomia afro-brasileira e no protagonismo da mulher negra, com uma pausa histórica e saborosa que inclui mini aula de samba e até duas vivências, como shows, rodas de samba, Rio Scenarium ou bares tradicionais. Para fechar, um evento cultural com música e samba aprofunda histórias, letras e personagens que marcaram a cidade. Uma experiência sofisticada, impactante e ideal para executivos, equipes corporativas e viajantes internacionais. Saiba mais 4 — Rota do Samba Carioca Um percurso por territórios fundamentais da memória afro-carioca, conectando espaços de resistência, criação e ancestralidade. A rota inclui Pedra do Sal, barracões, quadras de escolas de samba, museus e bares onde o ritmo pulsa diariamente — uma imersão profunda nos valores civilizatórios africanos e na força das comunidades que mantêm o samba vivo. Trata-se de um roteiro sustentável que fortalece a economia local e oferece uma experiência autêntica, consciente e cheia de significado. Saiba mais Por que empresas e agências devem incluir Afroturismo no Carnaval 2026? ✔ Crescente demanda por experiências culturais autênticas ✔ Diferenciação real de portfólio com vivências exclusivas ✔ Turismo responsável baseado em impacto positivo ✔ Narrativas que conectam marcas à diversidade e inclusão ✔ Ideal para grupos corporativos, incentivos, intercâmbios e turismo internacional Como especialistas em Afroturismo, a Diaspora.Black garante curadoria qualificada, segurança operacional, produção cuidadosa e guias certificados — entregando experiências culturalmente responsáveis, emocionantes e impossíveis de replicar. Em 2026, ofereça um Carnaval inesquecível! Quer incluir esses produtos na sua agência? Precisa de um roteiro exclusivo para a sua empresa? Deseja criar uma operação especial para grupos no Carnaval? Fale com nosso time Ainda não é uma agência parceira? Clique aqui e faça seu pré-cadastro
Por Jaqueline Santos 26 de novembro de 2025
Por Carlos Humberto, CEO da Diaspora.Black Toda viagem é uma forma de narrativa. Quando escolhemos um destino, estamos escolhendo também qual história queremos ouvir e quais histórias continuaremos a silenciar. O turismo não é neutro. Ele molda imaginários, define o que é digno de ser lembrado e quem é digno de ser visto. No Brasil, país onde mais da metade da população se reconhece como negra, ainda é recente o reconhecimento de que nossas rotas turísticas também precisam falar sobre ancestralidade, resistência e identidade. Cada roteiro afrocentrado é, antes de tudo, um gesto político. Ele devolve às comunidades negras o direito de narrar suas próprias histórias. O que antes era contado por olhares externos e distantes, hoje é vivido e compartilhado por quem pertence a esses territórios. As visitas a quilombos, terreiros, circuitos culturais e lugares de memória não são apenas experiências turísticas: são reencontros com a verdade, com a dignidade e com o pertencimento. Os dados da pesquisa Mapeamento Nacional do Afroturismo, revelam um setor em crescimento e cheio de propósito. Metade das iniciativas mapeadas tem menos de cinco anos, reflexo de um movimento recente de profissionalização e engajamento identitário. Essas experiências estão presentes em todas as regiões do Brasil, com maior concentração no Sudeste (38%) e no Nordeste (28%), e com destaque para a Bahia, o Rio de Janeiro e São Paulo, onde o afroturismo se conecta à história viva de cada território. O impacto é real. As experiências geram renda e emprego em 40% das comunidades participantes, fortalecem o orgulho da identidade negra e impulsionam economias locais baseadas na cultura, na gastronomia e na arte. Em um país onde o turismo convencional muitas vezes ignora as periferias, os quilombos e as comunidades tradicionais, o afroturismo faz o caminho inverso, ele leva o visitante a esses lugares, de forma respeitosa, educativa e transformadora. Há, no entanto, um desafio que ultrapassa o econômico. O estudo aponta o racismo e a invisibilidade como as principais barreiras para o crescimento do setor. Faltam políticas públicas, campanhas de divulgação e reconhecimento institucional que enxerguem o afroturismo não como nicho, mas como estratégia de desenvolvimento sustentável e de afirmação de cidadania. O turismo, quando enxerga todas as suas vozes, tem poder de reparação. O Brasil precisa compreender que recontar sua história também é tarefa econômica. Cada roteiro afro-brasileiro é uma lição de diversidade, cada visita a um território negro é uma aula de história que as escolas não contaram. O turismo pode e deve ser uma política de memória, um instrumento para reconstruir a autoestima coletiva e para mostrar ao mundo um país que não nega suas raízes africanas, mas as reconhece como fonte de riqueza e identidade. O afroturismo não é sobre o passado, é sobre futuro. É sobre construir um Brasil que se reconhece em sua pluralidade e que transforma cultura em potência. Quando uma mulher negra conduz um grupo por um território ancestral, ela não está apenas guiando turistas. Está guiando o país em direção à sua própria verdade. * Carlos Humberto Silva, nosso fundador e CEO da Diaspora.Black. Com mais de 22 anos de atuação nacional e internacional na promoção dos Direitos Humanos, é especialista em igualdade racial, políticas públicas e combate ao racismo. Foi bolsista da Fulbright e do Rockefeller Center for Latin American Studies, em Harvard, além da PUC-Rio, e tem trajetória reconhecida por liderar projetos de impacto social em organizações como Fundação Roberto Marinho e Fundação Vale. Pesquisador nas áreas de territorialidade negra, desigualdades socioespaciais e cultura afro-brasileira, é conselheiro do Prêmio Empreendedor Social da Folha de S.Paulo e já ministrou palestras em instituições como Harvard University, UNAM, Universidad Nacional de La Plata e diversas universidades brasileiras.The body content of your post goes here. To edit this text, click on it and delete this default text and start typing your own or paste your own from a different source. Imagem do Tour Pequena África 7/05/25
Por Jaqueline Santos 25 de novembro de 2025
De 13 a 16 de novembro, o Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do Black Travel Summit na América do Sul, um dos encontros mais potentes da diáspora para quem entende que cultura, diversidade e inovação caminham juntas na transformação da indústria global de viagens. A Diaspora.Black esteve presente em dois papéis essenciais: no apoio à produção do evento e na participação ativa da programação e do espaço de negócios, fortalecendo diálogos que conectam legado, identidade e futuro. Foram mais de 200 profissionais de diversos países reunidos para discutir inclusão, diversidade e a força da cultura afro na construção de novos caminhos para o turismo global. O que é o Black Travel Summit A Black Travel Summit é um encontro anual que celebra e impulsiona a atuação de criadores, empreendedores, profissionais e investidores negros do setor de viagens. É um espaço onde grandes vozes negras moldam tendências, ampliam narrativas e reafirmam a potência da diáspora africana como protagonista do presente e do futuro do turismo. A edição brasileira aconteceu durante o Mês da Consciência Negra e reuniu uma equipe global que reflete a pluralidade da diáspora: negros caribenhos, africanos, afro-americanos, afro-latinos e negros expatriados. Durante quatro dias, os participantes mergulharam em temas essenciais para o setor, como cultura negra em viagens, representatividade, capacitação profissional, conexões entre empresas negras e grandes marcas e novos caminhos de carreira e renda no turismo. A participação da Diaspora.Black Nossa presença no Black Travel Summit mostra o compromisso de fortalecer pontes entre cultura, território e mercado. Atuamos na produção com apoio à curadoria de atrações, logística, seguros, tradução e articulação com fornecedores, criando bases para que cada vivência acontecesse com qualidade e respeito às histórias compartilhadas. Também estivemos no evento com um stand de relacionamento e negócios, falando com empresas, destinos, criadores e organizações que buscam desenvolver experiências alinhadas ao afroturismo, à inovação e ao impacto social. Cada conversa, cada encontro, cada troca reafirmou o quanto o legado da diáspora inspira caminhos mais inclusivos e transformadores para o setor. Por que este encontro importa O Black Travel Summit reforça uma verdade que guia nosso trabalho: quando histórias negras são valorizadas, o turismo se torna mais plural, competitivo e conectado com a realidade do mundo. O que nasce desse encontro não é apenas tendência, mas visão de futuro. Diaspora.Black: conectando caminhos para o amanhã do afroturismo A participação no Summit reafirma nossa missão de aproximar marcas, profissionais e territórios da diáspora global, criando rotas de inovação e pertencimento que atravessam culturas e continentes. Quer fortalecer o seu evento com curadoria especializada e culturalmente relevante? Conte com a Diaspora.Black.
Por Jaqueline Santos 18 de novembro de 2025
A Diaspora.Black foi destaque na matéria do Correio da Manha Brasil , sobre a expansão de novas rotas turísticas voltadas para o afroturismo e a valorização da ancestralidade cultural do samba. A reportagem evidencia como o roteiro vem transformando o turismo carioca ao conectar visitantes com a história viva das comunidades negras e com o legado imaterial do samba. Novas rotas celebram a ancestralidade e fortalecem o turismo afro no Brasil O turismo brasileiro está em plena transformação. Novas rotas culturais vêm ampliando as possibilidades de vivências autênticas e conectadas às raízes da nossa história. Entre elas, destaca-se a Rota do Samba, um roteiro que celebra a ancestralidade do povo negro e valoriza os territórios que deram origem a um dos maiores símbolos culturais do país. Diaspora.Black como curadora da Rota do Samba Com curadoria da Diaspora.Black em parceria com o grupo Guiadas Urbanas, a Rota do Samba tem se consolidado como uma experiência essencial para quem deseja mergulhar nas origens, histórias e resistências do samba carioca. Essa curadoria reflete o nosso compromisso em mapear roteiros afroturísticos, fomentar o potencial das comunidades locais e valorizar suas riquezas inestimáveis em história, cultura, gastronomia e saberes ancestrais. A iniciativa também fortalece o ecossistema do turismo sustentável e inclusivo, ao conectar visitantes com guias locais, artistas, sambistas e empreendedores de territórios de grande relevância histórica como a Pedra do Sal, o Museu do Samba e os bastidores das escolas de samba. A experiência propõe uma imersão cultural completa, com narrativa histórica, visita a locai s emblemáticos, acompanhamento de guias credenciados e um olhar sensível sobre a herança africana que moldou o Rio de Janeiro. Mais do que um passeio, a Rota do Samba é um convite à reconexão com a identidade e à valorização de trajetórias coletivas que mantêm viva a chama do samba e da resistência negra nas cidades brasileiras. Uma oportunidade para agências e viajantes Esse crescimento na procura por passeios autênticos no Rio de Janeiro, abre caminho para que agências de viagem e operadoras de turismo ampliem seu portfólio com experiências transformadoras que unem propósito e vivência cultural. Ao incluir roteiros como a Rota do Samba em suas ofertas, as agências fortalecem o afroturismo e contribuem para o desenvolvimento de uma economia mais diversa e representativa , onde cada viagem se torna uma ponte de aprendizado, troca e pertencimento. Viva o samba, viva a ancestralidade A Rota do Samba é mais que uma experiência turística — é uma jornada pela ancestralidade do Brasil, pela potência criativa de suas comunidades e pela memória viva do nosso povo. Agências de viagem, ofereçam essa experiência transformadora aos seus clientes e ajudem a fortalecer o turismo afro-brasileiro: Rota do Samba Carioca
Por Jaqueline Santos 6 de novembro de 2025
Salvador é, inegavelmente, o coração afro-brasileiro do país. E para celebrar essa potência, a capital baiana se transforma, anualmente, na "Salvador Capital Afro" , um programa com uma intensa programação cultural com foco especial neste mês de novembro, que marca o Dia da Consciência Negra. O evento O Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura de Salvador que visa promover um amplo conjunto de atividades culturais, artísticas e econômicas, destacando a força da cultura negra e a valorização da ancestralidade africana na cidade. Programação Imperdível A celebração de 2025 se estende por 40 dias, com mais de 50 atividades gratuitas, transformando Salvador em um palco vibrante da cultura afro-brasileira. Show com a Orquestra Afro Sinfônica, Festival de Música e Arte do Olodum, Show especial de Léo Santana e Caminhada do Samba são algumas das atrações previstas. Programação completa aqui Oportunidades para o trade de turismo Para as agências de viagens e operadores de turismo, o período é ideal para montar pacotes e grupos temáticos voltados ao afroturismo, à cultura e à música. Durante 40 dias, a cidade oferece mais de 50 atrações gratuitas, um cenário perfeito para enriquecer roteiros, fidelizar clientes e atrair novos públicos interessados em vivências culturais autênticas. Experiências exclusivas da Diaspora.Black A Diaspora.Black é referência em afroturismo e experiências culturais e oferece pacotes e roteiros que podem ser revendidos ou adaptados por agências parceiras. São experiências ideais para grupos, incentivos corporativos e roteiros personalizados que unem história, ancestralidade e celebração. Imersão Afropunk Pacote completo para vivenciar o maior festival de cultura negra do mundo, com: Hospedagem confortável e bem localizada; Transporte organizado; Roteiro de experiências afrocentradas; Passeio náutico pela Baía de Todos os Santos com gastronomia baiana; Acompanhamento de guias especializados. Ofereça essa imersão Experiências que fazem parte do pacote Afropunk ou podem ser adicionadas aos seus roteiros: By Night Santo Antônio Além do Carmo Tour noturno pelo bairro mais boêmio de Salvador, com jantar típico e vista para a Baía de Todos os Santos. Ideal para grupos que valorizam cultura e gastronomia. Saiba mais aqui Walktour Afro – História e Resistência a Céu Aberto Caminhada guiada pelos marcos da resistência negra, como Pelourinho, Rosário dos Pretos e Casa do Benin. Uma vivência educativa e transformadora. Confira aqui Rota dos Orixás Percurso espiritual e cultural pelos espaços sagrados das religiões de matriz africana, como a Casa de Yemanjá e o Dique dos Orixás. Disponível também para roteiros personalizados de grupos. Reserve aqui Afrobarco – A Festa da Diaspora no Mar Experiência única pela Baía de Todos os Santos com DJ, drinks e pôr do sol. Perfeito para grupos que buscam celebrar com estilo. Mais informações aqui Tour Capoeirístico – História Viva da Capoeira Imersão guiada por mestres e pesquisadores, visitando locais emblemáticos dessa arte símbolo da resistência afro-brasileira. Veja detalhes aqui Tours em Salvador Além da imersão no Afropunk, a Diaspora.Black oferece outros tours em Salvador que você pode incluir em seus roteiros. Veja aqui! Por que vender o Salvador Capital Afro com a Diaspora.Black Experiências originais com curadoria afrocentrada. Parcerias seguras para receptivo e operação local. Flexibilidade para criação de pacotes personalizados. Apoio comercial para grupos e incentivos. Transforme o Salvador Capital Afro 2025 em uma oportunidade de negócios e de conexão com a cultura afro-brasileira. Entre em contato com nossa equipe e saiba como incluir essas experiências no seu portfólio: (11) 96627-8171.
Por Carol Oliver 30 de setembro de 2025
O afroturismo está ganhando espaço no cenário global e o Brasil desponta como um dos destinos mais promissores para viajantes que buscam experiências ligadas à cultura negra, à ancestralidade e ao pertencimento. Mais do que um movimento interno, o afroturismo brasileiro começa a se consolidar como referência internacional, ampliando seu alcance e fortalecendo a imagem do país como polo de diversidade e inovação cultural. Nos últimos anos, o Brasil tem intensificado ações de promoção internacional do afroturismo. Um exemplo disso é o workshop “Trilhas do Afroturismo Internacional”, promovido pela Embratur em parceria com a CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe). O encontro reuniu afroempreendedores, agentes de turismo e especialistas para capacitação em storytelling e marketing internacional, ferramentas essenciais para posicionar os roteiros afroturísticos brasileiros em escala mundial. Esse movimento conecta o país a uma tendência global que já vem se consolidando em destinos como Estados Unidos, Caribe e países africanos, onde o turismo negro é não apenas um setor econômico relevante, mas também uma forma de reconhecimento e valorização da história e da identidade afrodescendente. A riqueza cultural do Brasil é um ativo único para a internacionalização do afroturismo. O país reúne manifestações diversas, desde os quilombos até expressões artísticas urbanas, passando por festas religiosas, culinária, danças e saberes ancestrais que revelam a pluralidade da experiência negra no território. Colocar essa diversidade em diálogo com o mundo significa não apenas ampliar a visibilidade, mas também reposicionar o Brasil como referência estratégica para o turismo negro internacional, fortalecendo o protagonismo das comunidades que mantêm viva essa herança cultural. O fortalecimento do afroturismo internacional passa, sobretudo, pelo protagonismo de a froempreendedores e lideranças negras que têm atuado na criação de experiências autênticas e transformadoras. Ao participar de eventos globais e estabelecer conexões internacionais, essas lideranças levam consigo não apenas seus negócios, mas também a potência de comunidades inteiras. Nesse cenário, a Diáspora.Black tem atuado de forma consistente para consolidar o Brasil na rota mundial do afroturismo. Ao lado de parceiros institucionais e empreendedores locais, trabalha para ampliar a oferta de experiências, dar visibilidade à cultura afro-brasileira e promover uma rede global de turismo mais justa e representativa. O afroturismo brasileiro não é apenas uma tendência, mas um movimento em expansão que dialoga com demandas globais por diversidade, equidade e inclusão. Ao valorizar a ancestralidade e promover a sustentabilidade cultural, o Brasil se posiciona como destino emergente e estratégico no turismo negro mundial.
Por Carol Oliver 25 de setembro de 2025
Viajar nunca é apenas sobre sair de um lugar e chegar a outro: é também sobre os caminhos internos que percorremos. Os roteiros afrocentrados da Diaspora.Black, criados por pessoas negras para pessoas negras, ampliam essa experiência ao trazer pertencimento, autocuidado e fortalecimento da saúde mental. Quando a viagem é guiada por narrativas que reconhecem nossa identidade, tudo se transforma. Ao visitar territórios que valorizam a memória negra, o viajante se vê refletido em histórias, símbolos e práticas culturais. Essa representatividade gera bem-estar emocional, pois oferece espaços de validação onde não é necessário se explicar, apenas existir e desfrutar. Ambientes de acolhimento e reconhecimento reduzem o estresse e fortalecem a autoestima. Nos roteiros afrocentrados, o contato com música, dança, espiritualidade e culinária se torna também uma prática de saúde mental. São experiências que nutrem corpo e mente, criando conexões profundas com a ancestralidade. Além disso, o turismo negro valoriza territórios e empreendedores locais, promovendo encontros que vão além da relação entre cliente e prestador de serviço. Cada experiência se transforma em troca, aprendizado e apoio mútuo, fortalecendo redes de afeto e pertencimento que impactam diretamente o bem-estar individual e coletivo. Mais do que lazer, viajar nesses roteiros é uma prática de resistência. É ocupar espaços historicamente invisibilizados e ressignificá-los a partir de novas perspectivas. Ao descansar, celebrar e se conectar com nossa história, cultivamos saúde mental e projetamos futuros mais justos e equilibrados.
Por Carol Oliver 5 de setembro de 2025
O afroturismo é muito mais do que uma forma de viajar. Ele representa uma oportunidade de valorizar culturas ancestrais e, ao mesmo tempo, promover a preservação ambiental em territórios historicamente vinculados à resistência negra. Quando aliado a práticas sustentáveis, torna-se uma ferramenta poderosa de desenvolvimento comunitário, educação e conexão entre visitantes e anfitriões.
Por Carol Oliver 5 de setembro de 2025
O afroturismo, ou turismo comunitário afrocentrado, vai muito além do lazer. Ele é uma poderosa estratégia de empoderamento econômico, valorização cultural e fortalecimento de lideranças negras locais. Essa forma de turismo permite que comunidades negras se tornem protagonistas de suas narrativas, gerando renda e visibilidade a partir da própria cultura.
Por Antonio Pita 2 de setembro de 2025
O afroturismo tem ganhado cada vez mais espaço como um segmento que valoriza a memória, a ancestralidade e a criatividade negra. Mas como ele contribui para fortalecer a identidade cultural brasileira e, ao mesmo tempo, gerar impacto econômico e social? Quais os principais desafios para ampliar a presença de vozes negras em grandes eventos e feiras de turismo? E por que é estratégico ocupar espaços institucionais e de decisão com narrativas afro-brasileiras? Para refletir sobre esses pontos, conversamos com Tâmara Azevedo, referência no setor e especialista em políticas públicas para o turismo étnico-afro e indígena. Confira a seguir: DIÁSPORA.BLACK: De que forma o afroturismo contribui para fortalecer a identidade cultural brasileira e, ao mesmo tempo, gerar impacto econômico e social para as comunidades envolvidas? TÂMARA AZEVEDO: " Vivemos em um país de origem colonial, com 55% de população negra, fruto do processo de migração forçada, propiciada pela escravização de corpos negros visando o trabalho forçado. Essa proporção chega a 82% de população negra na Bahia, onde em tese, todo turismo deveria ser afro desde sempre, mas não é. O Afroturismo é uma tomada de atitude diante da história de resistência e da cultura preservada de nossos povos, numa busca recivilizatória, capaz de dar vez e voz às comunidades, valorizando saberes e fazeres milenares, difundindo e protegendo territórios, gerando renda e preservando o meio ambiente." DIÁSPORA.BLACK: Quais são os principais desafios e oportunidades para ampliar a presença de vozes negras nos grandes eventos, feiras e conferências do setor de turismo? TÂMARA AZEVEDO: " Os desafios são imensos. Estruturar uma política pública que enfrenta diretamente o racismo institucional, por si só já é desafiador. A presença de negras e negros em um setor econômico como o do Turismo causa também certa estranheza, haja vista que o setor é dominado pelo grande capital, onde nossa presença é pontual. No entanto, essas diferenças se acentuam quando dedicamos o olhar aos investimentos feitos neste segmento a depender de cada região do Brasil. Os grandes eventos estão concentrados no eixo Rio-SP, o que dificulta sobremaneira a presença de empresários e empreendedores negros nordestinos e do norte do país. Talvez seja necessário um olhar mais direcionado ao fomento nessas regiões, de grande potencial turístico. Do ponto de vista das oportunidades, acredito no crescimento exponencial do turismo internacional e na tomada de consciência crítica racial, que tem feito aumentar significativamente o público nacional voltado para o segmento." DIÁSPORA.BLACK: Por que é estratégico ocupar espaços institucionais e de tomada de decisão no turismo com narrativas e experiências que valorizam a cultura afro-brasileira? TÂMARA AZEVEDO: "A ocupação de negros e negras em espaços de decisão é fundamental para o avanço de qualquer política pública. O sucesso dessas políticas está intrinsecamente ligado ao compromisso e sentido de pertencimento do gestor público içado para a tarefa. A construção de uma narrativa decolonial só será possível através da memória social dos povos locais, que permanece ainda em grande parte na oralidade. É um exercício antropológico que não pode ser entregue nas mãos daqueles que durante séculos foram algozes dos povos negros e indígenas desse país."