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Diaspora.Black, startup líder em promover conhecimento sobre lugares, pessoas e histórias da cultura negra, encerrou, no mês de setembro, de 25 a 29, a última fase do programa
Ford Global Fellowship, que inclui oficinas de liderança, discussões em grupo, mentoria e oportunidades para que os participantes se conectem e colaborem na mobilização de suas comunidades, no Rio de Janeiro. A turma, que teve início em 2021 com 75 lideranças sociais de todo o mundo atuantes no combate à desigualdade estrutural, hoje chega a 100 pessoas, visitando locais como Imperatriz, Pedra do Sal, Cemitério Pretos Novos, Complexo da Maré, Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, entre outros destinos.
"Nosso foco com a solução de vivências corporativas visa integrar equipes e valorizar, entre os profissionais, a cultura e a história afro-brasileira, oferecendo aprendizados inspiradores sobre coletividade, resistência, resiliência e legados. Foi isso que fizemos durante esse ano de imersão com o programa Ford Global Fellowship. Nossa atuação busca catalisar uma discussão e dar visibilidade a uma história presente, mas pouco abordada, apesar de vivenciada. Incentivamos a conscientização para que as empresas adotem novos padrões de atendimento, tendo a diversidade como foco central a partir deste momento", explica Carlos Humberto, CEO da Diáspora Black.
O roteiro dos participantes do programa Ford Global Fellowship foi elaborado e é gerenciado pela equipe da Diáspora Black, contendo quatro pontos principais que abordam questões sobre memória, racismo, descolonização, libertação e reflexão e integração.
No primeiro dia, relacionado ao tema "memória", buscou-se respostas para perguntas como: De quem é a memória apagada pelas pessoas no poder? O que significa redescobrir o que esteve oculto nas histórias daqueles cujas narrativas foram apagadas? Como as memórias recuperadas nos permitem construir espaços de libertação e imaginação?
"O foco do nosso segundo dia é o racismo. Nele, vamos responder e desmistificar questões como como o racismo dirigido aos corpos indígenas e negros se manifesta no contexto do Rio de Janeiro e como ele cria experiências contemporâneas tanto para os indígenas quanto para os negros no Brasil", comenta Antonio Pita, cofundador e COO da Diáspora Black.
A quarta-feira (27) se concentrou na descolonização e libertação, abordando questões sobre como indígenas e negros estão imaginando e construindo espaços para a libertação agora e como líderes estão reimaginando, recuperando e inventando possibilidades para a nossa dignidade coletiva.
Os dois últimos dias de imersão buscaram analisar o que foi discutido anteriormente, refletindo sobre Nova York, Joanesburgo
e Rio de Janeiro. O objetivo é avaliar o que foi aprendido sobre como eliminar a desigualdade baseada em experiências locais. Quais foram as ideias iniciais sobre essa irmandade? O que os líderes estão fazendo de forma diferente? "Para concluir, queremos promover a discussão dentro do programa sobre como queremos celebrar e aprimorar nossa prática dentro da Ford Global Fellowship", conclui Carlos Humberto, cofundador e CEO da Diáspora Black.
Sobre a Diáspora Black
Fundada em 2017, a Diáspora Black, é uma startup líder de mercado em promover conhecimento sobre lugares, pessoas e histórias da cultura negra a nível global. Com um compromisso em oferecer soluções corporativas e o afro-turismo, a Diáspora Black já impulsionou a conscientização, a diversidade e a inclusão em diversas empresas, impactando milhares de pessoas e está presente em mais de 141 cidades e 475 destinos.